Investir em Fundo Imobiliário se o Tesouro Selic está rendendo quase 15% ao ano, por que investir em fundos imobiliários? Descubra se esse risco vale a pena e veja a simulação da aposentadoria da Maria Joaquina!
“Vocês são loucos de investir em fundo imobiliário que rende 15% ao ano?”
Em tempos de Selic alta, muitos se questionam se vale a pena correr riscos na renda variável, especialmente em Fundos Imobiliários (FIIs), quando a renda fixa parece tão atrativa.
Investir em Fundo Imobiliário será que essa dúvida faz sentido? Spoiler: sim, e muito! E a resposta pode mudar a forma como você planeja a sua aposentadoria.
Sumário
- Introdução
- Renda Fixa: Ótima, mas Limitada
- A Ilusão dos 15% ao Ano
- E Quando a Inflação Sobe?
- Simulação Real: A Aposentadoria da Maria Joaquina
- Mas FIIs Não Têm Risco?
- E Se o Governo Confiscar?
- E o Patrimônio?
- O Papel de Cada Ativo
- Conclusão: Vale a Pena Investir em FIIs?
- Dica Final
- Links Recomendados
Renda Fixa é Maravilhosa, Mas Tem Limites
Investir em Fundo Imobiliário
Não há como negar: a renda fixa é um dos pilares mais importantes das finanças pessoais. Ela oferece previsibilidade, segurança e liquidez — três qualidades indispensáveis quando estamos falando de objetivos financeiros de curto e médio prazo.
Imagine que você precisa guardar dinheiro para uma emergência médica, uma viagem, um curso ou qualquer imprevisto que possa surgir nos próximos meses. Nesse cenário, a renda fixa brilha. Ela protege o seu capital, evita oscilações bruscas e permite que você resgate o dinheiro rapidamente, sem surpresas desagradáveis.
Exemplos práticos?
Investir em Fundo Imobiliário
- 💜 Caixinha do Nubank: perfeita para sua reserva de emergência ou planejamento de viagens, com liquidez diária e rendimento acima da poupança.
- 📉 Tesouro Selic: ideal para quem busca proteção contra inflação com risco baixíssimo e boa liquidez. Ótimo para quem está começando a investir.
- 💼 CDBs com liquidez diária: bons para guardar dinheiro que será usado em até 1 ou 2 anos. Você ganha um pouco mais de rendimento sem abrir mão da segurança.
Para esses objetivos mais imediatos e específicos, a renda fixa é imbatível. Ela cumpre seu papel com excelência e deve fazer parte da carteira de qualquer investidor, seja iniciante ou experiente.
Mas atenção: ela tem limites.
Investir em Fundo Imobiliário
A mesma renda fixa que protege seu dinheiro hoje não é capaz de construir liberdade financeira no longo prazo. Isso porque, com o tempo, os juros reais (rendimento acima da inflação) tendem a cair — especialmente em países que buscam estabilidade econômica, como o Brasil tenta ser.
Resumo: Renda fixa é excelente para guardar e proteger o dinheiro de curto e médio prazo. Mas quando o assunto é viver de renda ou se aposentar com tranquilidade, ela sozinha não é suficiente. E é aí que entram os fundos imobiliários, ações e outros ativos com maior potencial de valorização.a.
A Ilusão dos 15% ao Ano: Quando a Renda Fixa Parece Boa Demais
Investir em Fundo Imobiliário
Com a taxa Selic girando em torno de 13% a 14% ao ano, é natural ouvir a pergunta:
“Pra que correr o risco dos fundos imobiliários ou ações, se a renda fixa já está rendendo tanto?”
À primeira vista, parece uma escolha sensata. Afinal, quem não gostaria de ganhar quase 15% ao ano com total segurança, liquidez e sem sustos?
Mas essa é uma ilusão perigosa — e que pode comprometer sua aposentadoria.
🧮 A Verdade Está no Juros Real
Investir em Fundo Imobiliário
Para entender o que você realmente ganha com seus investimentos, é preciso considerar o juros real, ou seja:
Juros real = Rentabilidade nominal – Inflação
Vamos a um exemplo prático:
- Selic: 14,75% ao ano
- Inflação (IPCA): 6% ao ano
Nesse cenário, o seu ganho real seria de apenas 8,75% brutos ao ano.
Agora aplique o imposto de renda de 15% sobre esse valor, e você verá que o retorno líquido cai para algo próximo de 7,4% ao ano — e isso sem contar taxas bancárias, inflação futura ou oscilações no CDI.
🧨 Essa Rentabilidade Não É Sustentável
Investir em Fundo Imobiliário
O Brasil não consegue manter juros altos por longos períodos. Isso porque uma Selic elevada encarece o crédito, freia o consumo, desestimula o crescimento e aumenta o custo da dívida pública.
Ou seja, a Selic alta é uma resposta temporária à inflação, não uma condição permanente. E quando a inflação começar a ceder, a Selic também vai cair — junto com os seus rendimentos.
Além disso, países que se desenvolvem economicamente tendem a ter juros reais cada vez menores. É o que acontece, por exemplo, nos Estados Unidos, onde os juros reais ficam em torno de 1% a 2% ao ano.
📉 E Quando a Inflação Sobe?
É aí que o problema se agrava.
Se a inflação dispara — como vimos entre 2020 e 2021 —, mesmo com a Selic alta, o juros real pode ficar negativo.
Ou seja:
Você deixa seu dinheiro “seguro” em um CDB ou Tesouro Selic, mas na prática ele perde valor de compra mês após mês.
Foi o que aconteceu recentemente:
- Selic a 2%
- Inflação a quase 10%
Resultado? Juros real de -8% ao ano.
O dinheiro de milhões de brasileiros foi corroído lentamente, mesmo estando “investido”.
🛑 Moral da história?
Não caia na armadilha dos 15% ao ano.
Essa rentabilidade aparente da renda fixa é temporária, tributada e muitas vezes ilusória. O que realmente importa é quanto o seu dinheiro cresce acima da inflação, e mais importante: por quanto tempo esse crescimento é sustentável.nter taxas tão altas para sempre — e quando a Selic cair, sua rentabilidade vai cair junto.
E Quando a Inflação Sobe? A Armadilha Silenciosa
Agora imagine o seguinte cenário:
Você está todo feliz, aplicando seu dinheiro na renda fixa, confiante de que está ganhando alguma coisa…
Mas, sem perceber, está ficando mais pobre a cada mês.
Parece absurdo? Pois foi exatamente o que aconteceu entre 2020 e 2021.
🔥 Selic em 2%, Inflação nas Alturas
Na tentativa de estimular a economia durante a pandemia, o Banco Central reduziu a Selic para 2% ao ano — o menor nível da história.
Por outro lado, os preços dispararam: a inflação (IPCA) ultrapassou os 10% em alguns períodos.
Resultado?
Juros reais negativos.
Mesmo com o dinheiro aplicado em Tesouro Selic, CDBs ou fundos de renda fixa, o que você ganhava não cobria nem a desvalorização da moeda.
Em termos simples:
- O seu saldo bancário aumentava centavo por centavo.
- Mas o custo do pão, do aluguel, da gasolina e da energia subia real por real.
- E no final do mês, você podia comprar menos do que antes.
😴 Dormindo e Perdendo Dinheiro
Esse fenômeno tem nome entre os investidores:
“Perder dinheiro dormindo.”
Você se sente seguro, vê os números crescendo na conta, mas seu poder de compra está evaporando.
Pior: nem percebe até ser tarde demais.
É por isso que confiar apenas na renda fixa pode ser uma armadilha perigosa — especialmente em países como o Brasil, onde a inflação é imprevisível e volátil.
Simulação Real: A Aposentadoria da Maria Joaquina
Vamos a um caso prático.
A Maria Joaquina tinha R$ 2 milhões para se aposentar. Ela decidiu dividir assim:
- R$ 1 milhão em Tesouro Selic
- R$ 1 milhão em Fundos Imobiliários (FIIs)
Ela precisava de R$ 5.000 por mês para viver.
📉 Cenário 1: Tesouro Selic
Durante os cinco anos seguintes, a renda da Maria Joaquina variou conforme a Selic.
Nos melhores meses, ela recebia pouco mais de R$ 4.000.
Nos piores — como em 2021 — chegou a receber apenas R$ 1.100!
Resultado:
Ela precisou usar R$ 100 mil da sua reserva para complementar a renda e não perder qualidade de vida.
🏢 Cenário 2: Fundos Imobiliários
Ela investiu em uma carteira sólida de FIIs:
- HGLG11
- XPML11
- MXRF11
- KNCR11
- KNSC11
Logo no primeiro mês, ela recebeu mais de R$ 6.300 — acima do que precisava. Mesmo durante a pandemia, quando os shoppings fecharam, a renda só caiu brevemente, voltando a crescer logo depois.
Resultado:
- Não precisou usar reserva
- Construiu patrimônio
- Renda foi corrigida pela inflação (aluguéis reajustados)
Mas Fundos Imobiliários Não Têm Risco?
Essa pergunta é totalmente válida — e sim, os fundos imobiliários (FIIs) têm riscos.
Assim como qualquer investimento fora da poupança, existe a possibilidade de oscilação e perdas. Mas é importante entender que esses riscos são calculados e, na maioria dos casos, bem gerenciáveis.
🧱 Principais Riscos dos FIIs
- 🏢 Vacância:
Quando os imóveis do fundo ficam vazios ou desocupados, a receita com aluguéis diminui, o que impacta diretamente os rendimentos distribuídos aos cotistas. - 🚫 Inadimplência:
Inquilinos que atrasam ou deixam de pagar o aluguel afetam o caixa do fundo — especialmente em cenários econômicos desafiadores. - 📉 Oscilação de mercado:
As cotas dos FIIs são negociadas na bolsa, e podem cair mesmo que o imóvel esteja alugado e rendendo. Isso acontece por influência do cenário macroeconômico, juros, notícias e até boatos.
Mas São Riscos Controlados e Previsíveis
A grande vantagem dos FIIs é que os riscos são conhecidos, diversificados e gerenciados por gestores profissionais.
Esses fundos normalmente investem em:
- Imóveis reais (galpões logísticos, prédios comerciais, agências bancárias, shopping centers)
- Contratos de longo prazo, muitos com cláusulas de reajuste por inflação
- Diversificação de inquilinos, o que reduz o impacto de um inadimplente ou imóvel vago
Além disso, muitos fundos possuem garantias, seguros locatícios e reservas financeiras que ajudam a suavizar os impactos negativos.
Prêmio de Risco: O Motivo Pelo Qual FIIs Pagam Mais
E por que os FIIs pagam mais do que um título público como o Tesouro IPCA+?
Simples: para compensar o risco adicional.
Esse adicional de retorno é chamado de prêmio de risco, e ele existe justamente para atrair investidores dispostos a assumir alguma volatilidade em troca de uma rentabilidade superior.
📊 Em média, os FIIs oferecem de 3% a 7% a mais por ano em relação ao Tesouro IPCA+ de longo prazo.
Ou seja: o mercado já precifica os riscos e entrega uma recompensa por isso.
🏗️ Imóvel Não Some
Ah, e tem mais uma coisa:
Mesmo que a economia entre em crise ou que um governo confisque poupanças (como ocorreu nos anos 90), os imóveis continuam existindo.
Eles seguem em pé, gerando aluguel, sendo reajustados pela inflação — algo que nenhum CDB ou Tesouro pode prometer com tanta tangibilidade.uro IPCA+.
E Se o Governo Confiscar?
Um argumento recorrente é:
“E se o governo confiscar de novo, como em 1990?”
Pois é…
Na época, quem tinha imóvel ou fundo imobiliário sobreviveu melhor.
Imóveis reais continuam lá, gerando renda.
Poupança, títulos públicos e até CDBs ficaram congelados.
E o Patrimônio?
Além da renda mensal, os imóveis valorizam com o tempo.
E com FIIs, você pode reinvestir os dividendos todo mês e crescer o seu patrimônio.
Renda fixa? Fica limitada aos juros contratados, sem crescimento real de longo prazo.
O Papel de Cada Ativo
Para ficar claro:
Finalidade | Melhor Ativo |
---|---|
Reserva de emergência | Nubank, Tesouro Selic |
Metas de curto prazo | CDBs, Caixinhas |
Aposentadoria | Fundos Imobiliários, Ações, ETFs |
Diversificação global | Ações no exterior, REITs, Dólar |
Vale a Pena Investir em FIIs?
Sim!
Mas com consciência.
Fundos Imobiliários são uma peça essencial da sua carteira de aposentadoria.
Sozinhos, eles já se mostram superiores à renda fixa em diversos cenários — inclusive em períodos de crise.
Você pode começar com pouco, estudando os melhores FIIs do mercado, e construir uma carteira equilibrada e resiliente. Mas não pare aí. Aprenda também sobre ações, dólar, ETFs e criptomoedas. A verdadeira independência financeira vem da diversificação inteligente.
Dica Final
Se você quer viver de renda, não se limite ao Tesouro Selic.
O futuro pertence a quem estuda, diversifica e assume riscos conscientes.
📲 Quer aprender mais?
Assista ao vídeo completo da simulação da Maria Joaquina e comece a planejar sua aposentadoria com inteligência!
Recomendamos
- Não Aguenta Mais Ver o Dinheiro Sumir? Aprenda o Que Fazer com Seu Salário Todo Mês
- URGENTE: A Desigualdade Está Aumentando… Mas Isso Não É o Que Parece!
- Vai investir em fundos imobiliários em junho? Confira os 6 ativos mais recomendados